Arquivo para outubro \29\+00:00 2009

29
out
09

Que tal uma noite diferente?

Com comida típica cubana temperada com muita dança, o restaurante Marupiara realiza, dia 5 de novembro, a segunda edição da Quinta Dançante, em Joaquim Egídio – distrito de Campinas. Quem não sabe dançar contará com as dicas e ensinamentos do professor Ricardo Prata, que agita a casa para que ninguém fique sentado.

Depois do sucesso da inauguração deste novo espaço para dançar, a próxima noite traz variados ritmos, com destaque para a Salsa. Para petiscos e comidinhas, a chef do Estação Marupiara, Viviane Moraes, servirá pratos típicos de Cuba, como plátanos – snack de banana, bolinhos de peixe com geléia de laranja, bolinho de milho, chicharrones de puerco (torresmo de porco), arroz cubano à base de frango, escondidinho de camarão e mandioca – e, para adoçar a noite, abacaxi caramelado com canela. A casa recebe com um drinque de boas-vindas, que pode ser Mojito ou Cuba Libre.

A cada primeira quinta-feira do mês, um novo ritmo e um novo cardápio. A proposta é uma pista de dança animada e uma mesa com quitutes variados para se servir à vontade.

namoradeira_baixaComo chegar

Pela Rodovia D. Pedro I ou pela Avenida Moraes Sales, é só seguir as placas para Sousas e Joaquim Egídio. Passando a ponte do rio Atibaia, em Sousas, seguir em frente até o distrito de Joaquim Egídio. Para chegar ao Estação Marupiara, continuar pela rua central até o final. Após o posto, virar a primeira rua à esquerda.

 
Serviço:

Quinta Dançante no Marupiara

Quando: Quinta-feira, dia 05 de novembro

Onde: Restaurante Estação Marupiara

Horário: a partir das 20 horas
Endereço: Rua Manuel Saturnino do Amaral, 29 – Joaquim Egídio
Reservas pelo telefone: (19) 3298-6289
Valor por pessoa: R$ 37,00 (incluso aula de dança e comidinhas à vontade e um drinque de boas-vindas, sendo bebidas cobradas à parte)
número de participantes: 40 pessoas

19
out
09

Explosão II

O grupo formado pelos artistas Afrânio Montemurro, Alice Grou, Cecília Akemi, Cecília Stelini, Celina Carvalho, Fábio de Bittencourt, Mário Gravem Borges, Olivia Niemeyer e Paulo Cheida Sans busca uma reflexão sobre a possibilidade de reversão da violência, das questões ideológicas e dos conflitos globais.

O artista Mário Gravem Borges, com sua tela, faz sua reflexão sobre a Explosão: ” Não criamos nada, apenas transformamos” .

O título da obra, Ressurreição,  remete à minha idéia da ressurreição do Cristo entendida como uma transformação interior. Inexpliável, acontece de dentro para fora na Criação e só é percebida pela evidência que gera e não pelo fenômeno em sí.  A imagem  que sugere  formas fossilizadas representa uma colagem de muitas paisagens, com sutís evidências de explosões criando coisas e gerando mundos múltiplos.

A tela trabalha com o conceito de uma “arqueologia da idéia” : a permanência do que se conhece evidenciada pelos vestígios do que se passou. A tela  –  inteiramente em giglé  sobre tela –  é feita a partir de fotos de outras obras minhas em acrilico, e ‘costurada’ visualmente pelo recurso ‘ paint’  do computador. O procedimento evidencia seu processo de elaboração e emblematiza a permanência do estro manual na cibernética.

Celebra portanto a continuidade do espírito em crescimento em harmonia com seu meio natural e construído; é como se disséssemos que Deus, no Cristo, é a antítese da destruição, e explosão é a transformação: o contrário do terrorismo.

Nascido em Campinas,  Mário Gravem Borges foi criado no Rio de Janeiro e na Filadélfia (EUA). Viveu 20 anos de sua vida profissional em Londres, Inglaterra. Fez exposições na Holanda e Alemanha. Nos anos 80, foi o primeiro artista brasileiro a realizar mostra individual no Institute of Contemporary Arts, ICA, de Londres. Sua obra foi publicada na Christie’s International Magazine, com trabalho exposto e vendido. Participou da coletiva “Artists at War”, em Chicago. Suas participações principais são: ICA, Dixon Gallery (London University); Christie’s, Londres; Padt & Co, Holanda; Bélgica, Alemanha, Monte Carlo e Mônaco; Aldo Castillo Gallery and Arts Foundation, Chicago, EUA; Galeria Seta, São Paulo; Galeria Campinas, Mac Campinas, Mac Americana, Masc Santa Catarina.

O ceramista Afrânio Montemurro, por exemplo, se inspirou no livro Syngué Sabour A Pedra de Paciência, do autor franco-afegão Aitq Rahimi. “No livro, o autor faz analogia com a mitologia persa que fala de uma pedra para a qual as pessoas falam de suas infelicidades, seus sofrimentos, suas dores, confiando à pedra, que escuta e absorve, como uma esponja, todas as palavras até que, de tanto acumular estes segredos, explode fazendo com que a pessoa se veja livre de todos os problemas”, explica Afrânio. Para a exposição, Afrânio modelou três cubos em argila de 21 centímetros de diâmetro, repletos de letras carimbadas, como três etapas que, na seqüência, vão mostrando a evolução da “Pedra de Paciência” até se explodir.

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Pedra de Paciência – Afrânio Montemurro

A obra Identidade, de Alice Grou, pretende levantar questões relacionadas à multiplicidade e à fragmentação a que está sujeita a identidade do ser humano na vida contemporânea. O trabalho consiste em um capacete de superfície triangular, de acrílico, com faces externas pretas e faces internas espelhadas, com exceção de uma delas, onde foi adesivada uma imagem fotográfica.

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Esfera – Cecília Akemi

Cecília Akemi, também ceramista, leva para a exposição a escultura Esfera, com um metro de altura e diâmetro de argila queimada a 1.240 graus. Para Akemi, a Esfera é a forma geométrica da explosão no espaço. “O meu trabalho com argila delimita a explosão representada na escultura, pelo ar e pelo vazio da obra”, conta.

Assim como Afrânio, Olívia Niemeyer se inspirou na literatura para criar a obra 25ª Hora, que remete ao livro do romeno Constantin Virgil Gheorghiu, onde está documentado o genocídio causado pelas duas guerras mundiais, no século 20. “A 25ª hora não é a última hora. É uma hora depois da última hora, é a hora atual, a hora certa. E é também a hora em que o homem desperta para novas idéias”, explica a artista. O trabalho consta de duas caixas de MDF, (1m x 1m), pintadas de preto e com uma tampa de PETG cristal (1m x 2m). Dentro, Olívia pretende acumular restos de construção, cinzas, objetos quebrados, vestígios da civilização, segundo ela, tão descuidada com as questões ambientais. O trabalho busca alertar para mais uma ameaça de destruição causada, desta vez, no século 21, por políticas ambientais e práticas econômicas pouco responsáveis.

A vídeo performance Desarma-me é a linguagem com o qual Cecília Stelini expõe sua visão de explosão. A idéia central deste projeto consiste em amarrar uma corda de sisal com nós ao redor da cintura, tornozelos e mãos e, em seguida, desamarrar, desatando os nós em uma representação de atitudes contrárias: prender para depois libertar, soltar as amarras, deixar ir. O vídeo, que tem 11 minutos de duração, simboliza não só a solução ou liberação, mas a crise ou a morte, apresentando assim seu caráter de ambivalência.

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Gudrun I e II

O artista Fábio de Bittencourt apresenta, em Gudrun, duas pinturas em técnica mista sobre tela, retratos simbólicos da terrorista alemã Gudrun Enssilin, integrante do grupo Baader Meinhof, grupo de jovens terroristas na Alemanha da década de 1970 que viam o imperialismo norte-americano como uma nova faceta do nazismo vivido pelo país durante os anos de Hitler, e fundadora da RAF – Rote Armee Fraktion,organização guerrilheira e terrorista alemã de extrema-esquerda, fundada em 1970, na antiga Alemanha Ocidental, e dissolvida em 1998.

A idéia de Mauro Mendes Dias de unir seus textos com a arte surgiu depois do contato do psicanalista com a obra do chinês Cai Guo Qiang, que tem como principal meio artístico a pólvora, que utiliza em pequenos desenhos ou grandes explosões com fogos de artifício. Mauro tem realizado estudos sobre questões ligadas a homens, mulheres e crianças bombas. “O trabalho de Mauro, aliado às práticas do artista chinês, que fundem ciência e arte em um processo de destruição criativa, despertaram o interesse em desenvolver uma exposição com este tema”, conta Norma Vieira, proprietária do TOTE Espaço Cultural.

A exposição, que permanece no TOTE até 23 de novembro, conta com a curadoria das artistas Norma Vieira e Vera Orsini.

Serviço:

Exposição “Explosão”
Quando: de 23 de outubro a 23 de novembro
Abertura: 23 de outubro, às 20 horas
Onde: TOTE Espaço Cultural
Endereço: Rua D. Maria Franco Salgado, 260 – Sousas
Tel.: (19) 3258-9298
www.toteespacocultural.com.br

13
out
09

Mostra reúne artistas no TOTE Espaço Cultural

Em clima de reflexão sobre a “explosão” em seus diversos sentidos, Paulo Cheida Sans, Mário Gravem Borges, Afrânio Montemurro, Alice Grou, Cecília Akemi, Cecília Stelini, Celina Carvalho, Fábio de Bittencourt e Olivia Niemeyer reúnem suas obras, a partir do dia 23 de outubro, no TOTE Espaço Cultural, em Sousas.

 

A mostra “Explosão”, organizada por Norma Vieira e Vera Orsini, é resultado de pesquisas dos nove artistas de Campinas, baseados em textos do psicanalista Mauro Mendes Dias. Através da arte, o grupo busca uma reflexão sobre a possibilidade de reversão da violência, das questões ideológicas e dos conflitos globais.

 

Serviço:
“Explosão”
Abertura: 23 de outubro às 20 horas
Onde: TOTE Espaço Cultural
Endereço: Rua D. Maria Franco Salgado, 260 – Sousas
Tel.: (19) 3258-9298
Exposição até 23 de novembro
www.toteespacocultural.com.br

13
out
09

Jogo solidário reúne astros do vôlei nacional no Taquaral

Embaixadores do esporte Maurício, Carlão e Paulão, além de Dante, Sérgio, Marcelinho e Rodrigão jogam em prol da ADACAMP

 

Domingo, dia 18 de outubro, grandes nomes do vôlei nacional se reúnem no ginásio de esportes do Taquaral, em Campinas, para um jogo em prol da ADACAMP – Associação para o Desenvolvimento de Autistas. Patrocinado pelo Banco do Brasil, o evento vai contar com a participação dos jogadores Dante, Sérgio, Marcelinho e Rodrigão, e os Embaixadores do Esporte, Maurício, Carlão e Paulão.

 

A partir das 10h, o time da Embaixada do Esporte do Banco do Brasil, representado por Maurício, enfrenta o Fonte São Paulo para arrecadar fundos para arrecadar fundos para a instituição, que oferce apoio a portadores de autismo.

Os ingressos podem ser adquiridos na ADACAMP, Clube Fonte São Paulo, Balcão da Cidadania do Iguatemi e Onodera Cambuí, e custam R$ 10,00 ou R$ 20,00 (inclui camiseta do evento).

 

Serviço:
Jogo de vôlei em prol da ADACAMP
Quando: Domingo, dia 18 de outubro, às 10h
Onde: Ginásio de esportes do Taquaral
Endereço: Av. Heitor Penteado, s/nº – Portão 7 – Lagoa do Taquaral
Tel.: (19) 3252-1300

 

Venda de ingressos:

ADACAMP
Rua Padre Francisco de Abreu Sampaio, 349 – Parque Itália
Tel.: (19) 3272-7889/ (19) 3272-9179

Clube Fonte São Paulo
Rua José Paulino, 2138 – Vila Itapura
Tel.: (19) 3234-6571

Balcão da Cidadania do Iguatemi
Av. Iguatemi, 777 – Vila Brandina – 1º piso
Tel.: (19) 3131-4646

Onodera Cambuí
Av. Júlio Mesquita, 939 – Cambuí
Tel.: (19) 3255-8082

Valor dos ingressos: R$ 20,00 (inlcui camiseta do evento) ou R$ 10,00 (sem camiseta)

Mais informações pelo telefone: (19) 3272-9179

 

Sobre a ADACAMP
Fundada em 1989, a ADACAMP – Associação para o Desenvolvimento de Autistas em Campinas tem como objetivo oferecer apoio aos portadores desse transtorno e seus familiares. Educar a sociedade e consequentemente amenizar o preconceito existente também é uma de suas premissas. A instituição filantrópica dispõe aos seus usuários, de diversas faixas etárias, tratamentos terapêuticos baseados em conhecimentos científicos atualizados, além de apoio psicológico para familiares. A ADACAMP apresenta a realização de um trabalho que busca atribuir destaque à integração social e quebra de pré-conceitos.

Sobre o Autismo
A vida em sociedade, mesmo que difícil é fundamental, uma vez que integração social corresponde a uma das necessidades básicas do ser humano. Embora a evolução do homem tenha proporcionado grandes conquistas e a quebra de paradigmas, ainda é notável a resistência a qualquer tipo de diferença. Tal intolerância revela a presença de conceitos primários na sociedade contemporânea. São conceitos antecipados e muitas vezes originários da ausência de informações. É o que acontece com o autismo, um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, integração social e no uso da imaginação. O indivíduo que sofre de autismo manifesta uma inadequacidade no desenvolvimento de maneira grave por toda a vida, tais difusões físicas do cérebro acarretam sintomas como: distúrbios representados em suas habilidades físicas, sociais e linguísticas, dificuldade de relacionamento interpessoal, entre outros.

01
out
09

Exposição de aquarelas em Ecomercado destaca ecologia

Nove aquarelistas que formam o grupo Aguapé destacam a ecologia nos trabalhos da mostra Aquarelas, que começa na quinta-feira, dia 01 de outubro, no Ecomercado Avis rara, no distrito de Sousas, Campinas (SP).

Para esta mostra, Cecilia Liparizi, Giuliana Tinello, Julia Cardia, Regina Pisani, Rejane Frainer, Sylvia Cunha, Tata de Fiori, Vera Orsini e Wilma Truzzi, sob a supervisão de Vera Ferro, desenvolveram, cada uma com sua bagagem artística, diferentes trabalhos em aquarela com seus toques de transparência nas sobreposições de tons e na delicada mistura de cores.


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Sylvia Cunha, com o trabalho Os Caminhos da Madeira na Amazônia, debate sobre a extração, a importância e os vários caminhos que a madeira fez no sul do Pará. “Há uma tênue passagem entre a civilização e o abandono. Entre o bem e o mal. Isso foi sempre muito ambíguo”, relata a artista.

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Cecília Liparizi levanta em suas telas a bandeira contra a devastação das florestas, cortes ilegais de árvores e queimadas.

Mudanças climáticas por conta do aquecimento global estão retratadas nas telas de Regina Pisani. “Meu trabalho é a representação do céu, feito em aguadas, que simbolizam o ar que queremos respirar”, completa Regina.

Os peixes como símbolo da vida são retratados por Rejane Frainer, que transporta o conceito para o ambiente dos rios para evocar a importância da atenção com as águas.

Mãe e filha, Tata de Fiore e Giuiliana de Fiore Tinello destacam a fauna e a flora. “Procuro mostrar, com formas e cores, a beleza que a natureza nos oferece todos os dias apesar de toda a agressão que vem sofrendo”, explica Giuliana. Tata Fiore destaca o cavalo para contemplar a beleza dos animais que a inspiram em suas obras, tanto os que são domesticados quanto os que ainda vivem em liberdade na natureza.

Vera Orsini, em suas telas, fala sobre bosques. “Bosque é uma metáfora para texto narrativo, não só para textos dos contos de fadas”, diz. Inspirada por Umberto Eco para retratar em suas aquarelas sobre o tema, a artista completa: “Um bosque é um jardim de caminhos que se bifurcam, por isso cada um pode traçar sua própria trilha, decidindo que rumo tomar”.

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Os trabalhos das artistas ficam expostos no Ecomercado Avis rara até 01 de novembro.

Serviço:

Grupo Aguapé apresenta Aquarelas

Abertura: Quinta-feira, dia 01 de outubro, às 19h

Exposição: até domingo, 01 de novembro

Onde: Ecomercado Avis rara

Endereço: Rua Rei Salomão, 295 – Sousas – Campinas

Telefone: (19) 3258-4502